terça-feira, 29 de novembro de 2011

SHERLOCK HOLMES

Os textos abaixo fazem parte da produção final do projeto de docência. A partir do último filme sobre Sherlock Holmes e do conto "O código Secreto" (disponível em http://www.sherlockbrasil.com/), os alunos deveriam produzir contos cujo personagem central fosse o famoso detetive e, claro, estivesse imerso num clima de mistério. 

Boa leitura!
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A MORTA (Guy de Maupassant)

Os alunos leram o início do conto (sem o título) e tiveram que continuá-lo. O resultado você vê abaixo.


"Eu a amara perdidamente! Por que amamos? É realmente estranho ver no mundo apenas um ser, ter no espírito um único pensamento, no coração um único desejo e na boca um único nome: um nome que ascende ininterruptamente, que sobe das profundezas da alma como a água de uma fonte, que ascende aos lábios, e que dizemos, repetimos, murmuramos o tempo todo, por toda parte, como uma prece.
Não vou contar a nossa história. O amor só tem uma história, sempre a mesma. Encontrei-a e amei-a. Eis tudo. E vivi durante um ano na sua ternura, nos seus braços, nas suas carícias, no seu olhar, nos seus vestidos, na sua voz, envolvido, preso, acorrentado a tudo que vinha dela, de maneira tão absoluta que nem sabia mais se era dia ou noite, se estava morto ou vivo, na velha Terra ou em outro lugar qualquer.
E depois ela morreu.
Como? Não sei, não sei mais. Voltou toda molhada, nutria noite de chuva, e, no dia seguinte, tossia. Tossiu durante cerca de uma semana e ficou de cama.
O que aconteceu? Não sei mais.
Médicos chegavam, receitavam, retiravam-se."
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A paixão eterna
(Fernando)
     Passaram-se alguns dias e ela continuava do mesmo jeito. Dias depois foi dada a má notícia para ele. Ela havia morrido. Ele não acreditava. Ele pretendia ter filhos com ela e ser muito feliz ao seu lado.
      Ele acreditava  no amor dos dois e amar um ao outro até a morte.
      Enfim ele acabou recebendo a notícia ruim e foi levando a vida assim sem ela.
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Um amor verdadeiro
(Ana Clara)
     Mas ninguém achou a solução pra doença dela.
    Éramos dois jovens apaixonados, loucos um pelo outro. Sempre estivemos juntos em todas as ocasiões. ela sempre dizia:
     - As estrelas me mostram você.
     Eu a conheci na minha escola. Ela era a menina mais linda. Um dia ela sofreu um acidente e eu fiquei todo momento com ela. Depois, quando ela melhorou, se apaixonou por mim. Aí ficamos juntos.
    Outro dia saímos juntos, mas começou a chover. Eu fui pra casa e ela ficou esperando um táxi. Depois recebi a notícia de ela havia pego muita chuva e ficou doente. Ela passou uma semana em casa e descobri que havia morrido e que ninguém sabia como ela tinha ido embora.
    Ninguém achou a solução!!!
    Hoje eu sinto muita falta dela, mas o amor é sempre uma caixinha de surpresas.
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Amor eterno 
(Thalles)
     Depois ela morreu. Não se sabe o que aconteceu, só que era uma doença ou um resfriado.
     E assim ela desapareceu da vida dele, mas ele sabia que podia recomeçar com outra mulher. Porém, nunca ia esquecer daquela que morreu.
    Ele recomeçou a vida com outra mulher. Dedicou-lhe todo seu amor, mas ainda amava eternamente sua antiga paixão.
     Dois meses depois a mulher que havia morrido volta sem falar nada, apenas pede para voltar. O homem responde que não, pois ela havia morrido para ele. 
     A mulher não quis revelar o seu segredo pra ninguém e assim ficou um mistério a ser revelado.
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     Não sabiam o que ela tinha. Ficaram anos nessa história de receitar remédios.
     Até que ela não aguentou mais e morreu. Eu sofri muito mas superei. Fiquei anos tentando descobrir a causa dessa doença.
     Chegou um ponto que desisti de tentar descobrir porque ela tinha morrido. Então continuei vivendo a minha vida. Até que encontrei outra pessoa, me apaixonei e ela também morreu.
      E agora tenho medo de amar, pois carrego no peito uma dor. Aprendi que nem sempre o amor é bom, que as pessoas não vivem para sempre, que temos que nos conformar com a perda das pessoas que amamos e não ficarmos nos iludindo por aquele alguém que sabemos que nunca mais vai voltar.
(Laurini)
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     Eu a amara perdidamente! (...)  Na velha terra ou em outro lugar qualquer,
     E depois ela morreu,
     Então segui a vida. Fiquei triste, mas o amor que sentia por ela nunca acabou. 
     Amei de novo, senti de novo, lidei de novo.
     Não, eu não sei lidar. Eu não sei sentir. 
     E então eu morri. Eu morri e a encontrei de novo. Nascemos de novo, morremos de novo  continuamos nos amando.
(Marcelly)
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O amor
(Giulia)
     Os remédios não adiantavam. Ela continuava a tossir noite e dia. Comecei a me arrepender de sentir pena, de me sentir sozinho.
     E sem eu ver ela foi definhando como uma nuvem no céu.
     Então morreu. Parece que ela está aqui comigo, ainda me amando. Mas não, ela se foi muito rápido. Era tão jovem, tinha ainda muito para viver.
     E eu, para me alegrar, saí para uma balada. Vi uma menina de longe. Ela me olhava e eu a olhava. Daqui a pouco ela veio. Eu não queria muita conversa, ainda estava muito ligado à minha esposa. Ela foi me conquistando. Eu via que ela era uma boa menina, de confiança. Me convidou para dançar e eu fui ainda mais desconfiado. Eu via que ela queria alguma coisa comigo e eu, sem sentir, também queria algo com ela.
     Então hoje estamos juntos. Ela fez eu me refazer pela perda da outra. Ela é muito legal e temos muito amor um pelo outro. Foi amor à primeira vista. Temos um filho muito lindo e muito carinhoso. Ele nos entende muito bem.
     Parece que a outra se foi e deixou essa pra eu ficar bem, sem sentir muita falta dela. E enviou esse lindo filho para me fazer feliz.
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O amor da minha vida

     Mas nenhum deles sabia o que tinha acontecido. Meu amor foi embora, morreu e ninguém pode fazer nada por ela. 
     O meu amor por ele era incondicional, era verdadeiro, puro e sincero. Quando a vi pela primeira vez na rua, senti vontade de gritar bem alto EU TE AMO, mas não tive coragem. Não sabia se ela me amava. Um dia descobri que sim, o que pra mim foi maravilhoso, uma alegria de continuar vivendo.
   Tivemos brigas, às vezes brigas chatas, até que aconteceram brigas legais, como as de ciúme, onde ela provava que me amava. Mas então apareceu um garoto em nossas vidas, o primo dela. Ele não gostava muito de mim, fazia tudo para me separar dela, mas nunca conseguiu, pois ela me amava.
     Se você ama, nunca deixe as pessoas te afastar do teu amor verdadeiro, porque amar é a melhor coisa da vida. Ela me amou até o último dia de sua vida. Hoje eu não tenho mais o meu amor, mas sempre irei amá-la, mesmo que não esteja mais aqui comigo. Porque o amor é como o vento, nós não podemos vê-lo, mas podemos senti-lo. 
 (Greice)

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     E sua situação piorava cada vez mais. Eu já não sabia mais o que fazer. Eu queria vê-la viva, mas já não havia muitas coisas que se podia fazer por ela. Na verdade, apenas uma: nunca abandoná-la e continuar dando todo o amor que eu pudesse.
     Dias e dias se passavam e nada dela melhorar, minhas esperanças já haviam acabado. Eu sabia que ela não iria continuar viva. Ainda assim continuei o tempo todo a seu lado até que ela finalmente descansou.
     Eu continuei aqui, solitário, lembrando de todos os dias que passamos juntos, lembrando de tudo sem esquecer  nenhum mínimo detalhe. 
(Gabriel)
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Meu primeiro amor

     E assim ela ficou por dias, até que num fim de tarde o médico deu a notícia de que ela não resistiria mais e que só restava esperar a hora de sua partida.
     Numa manhã ensolarada ela nos deixou. Só restaram as lembranças e o amor que por ela senti.
(Valdoir)
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     Era assim quase todo dia e ela cada vez piorava até que por fim morreu. Eu fiquei muito triste por perder o meu verdadeiro amor. Por dias e noites eu chorava e perguntava a Deus por que havia acontecido aquilo. 
     Um dia tive um sonho muito real. Ela apareceu pra mim, toda de branco, muito linda, e me pediu que eu parasse de chorar, que eu continuasse a minha vida e fosse feliz novamente, pois só assim ela ficaria bem. Depois desse sonho eu passei a me sentir muito melhor e tive a certeza de que um dia voltaremos a nos encontrar para vivermos o nosso amor.
(Felipe)
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O lado

    Uma doença, uma forte doença, uma doença que nem médico sabia o que era e como curar. Foram chamados os melhores médicos mas nada adiantava. Então saí, eu mesmo, em busca de alguma coisa, sei lá algo que pudesse curar aquilo. Estudei muio e muito, fazia remédios e os dava a ela, mas cada vez mais ela piorava. 
     Um dia estava à procura de algo para tentar curá-la e então encontrei um lago e, nele, uma flor, não qualquer  flor, uma flor diferente que me chamou atenção. Me aproximei do lago e cheguei até a flor. Ao encostar nela, me cortei com seus espinhos. Fiquei tonto, voltei para casa tossindo, molhado e me sentindo muito mal. Quando vi, ela estava morta, a pessoa que eu mais amava. E, com certeza, o que a deixou mal foi a mesma coisa que me deixou mal. É o fim, nada se pode fazer agora...
     Mas deixei algo, esse bilhete, para dizer que me dediquei à pessoa que amava, tanto que isso me levou à morte. Deixo esse bilhete. Cuidado com o lago, lá se encontra a...

     
(Élido)
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3 dias de amor

     Retiravam-se da sala de cirurgia receitando remédios para Ana. Os médicos chamam o rapaz e lhe dizem:
     - Ela só tem três dias de vida. Então, leve-a onde ela mais gosta. Três dias. Você terá de contar isso a ela.
     O rapaz, arrasado, conta tudo a Ana:
     - Ana, você tem três dias de vida. 
     - Como posso ter três dias de vida? - pergunta Ana.
     O casal chora e se abraça. O rapaz leva Ana para casa e pergunta:
     - O que você gostaria de fazer nesses três dias?
     - Quero ver meus pais, ir ao parque com toda minha família e amigos, ir ao cinema, brincar com as crianças e adotar um cachorro para passear comigo na pracinha. Depois eu penso em mais coisas.
     O rapaz leva Ana à casa de seus pais e todos jantam e vão ao parque. No segundo dia foram ao cinema, viram três filmes de amor e depois foram à praça brincar com as crianças. No terceiro dia adotaram um filhote de labrador e ao meio-dia ela desmaiou. Todos pensaram que ela tivesse morrido. No enterro, quando começaram a cobrir o caixão de terra ouviu-se um grito vindo de dentro do caixão. O rapaz, desesperado, pediu que abrissem o caixão e todos viram que Ana estava viva. 
     O médico havia lido o laudo de outro paciente. O rapaz e os pais de Ana agradeceram a Deus por ter sido apenas um terrível engano. O casal continuou feliz para sempre.
(Elson)
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O amor é eterno

     Não sabiam o que ela tinha, mas sabiam que não adiantava nenhum remédio. Ela iria fazer uma cirurgia para tentar se recuperar. Ficou entre a vida e a morte. Antes disso, entretanto, tivemos uma conversa muito séria:
     - Você quer casar comigo? Não importa o que aconteça- eu perguntei.
     - Eu ainda não sei. - ela afirmou.
     - Como ainda não sabe?
     - Não sei se te amo de verdade ou se não estou pronta pra casar.
     Pois era tudo mentira. Ela não queria aceitar meu pedido porque tinha medo de não sobreviver. Então ela deixou uma carta dizendo que aceitava se casar comigo e que me amava muito. Infelizmente, ela acabou morrendo. Li a carta e vi que devia seguir em frente com a minha vida e encontrar novos amores. Mas nem por isso a esqueci. Ela ficou nas minhas lembranças.

(Laura)
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     Voltavam novamente e assim passou-se um mês. Vinha o desespero. Os olhos dela fechados e eu sem saber o que fazer. A cada noite minhas preces a Deus eram maiores, mas com menos esperanças. Muitos pensamentos na cabeça: "Ela vai morrer?", "ainda poderei ser feliz ao lado dela?". Entro em desespero. O médico, com aquele olhar congelado, não me diz nada. 
     Fazendo alguma ideia do estado de saúde dela, volto a orar e me esforço para acreditar que ela vai melhorar.  Certo dia o médico diz apenas um "ela está muito mal, o caso é grave" e receita mais um remédio. Naquele momento não consegui pensar em nada, só nos olhos dela e no olhar triste que me via no espelho.
     Passa-se uma semana e o mesmo diagnóstico: "ela está muito mal e o caso é grave". Por dentro já me vinha aquela dor de que eu a estava perdendo, então voltava a me ajoelhar no chão e clamar a Deus por alguma melhora. Certo de que não havia mais nada a ser feito, pensei em me matar e viver seja lá onde for com ela. Quando o médico disse que ela estava morrendo, pensei nisso outra vez: "Já rezei tanto e Deus não fez nada para me ajudar a ser feliz". 
     Pendurei uma corda no pescoço e saltei do banco. No mesmo instante ela, como aparência melhor, pulou da cama e sentiu alguma coisa muito ruim, uma dor. Foi até a área e viu o marido pendurado. No mesmo momento ela pega uma faca e crava em si mesma, na frente do marido que tanto sofria com sua doença.
     Algo triste, mas confiança e fé levam as pessoas a serem felizes. O médico rezou e ainda reza pelo casal.

(Vitor)
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O LADRÃO DE SÁBADO (Gabriel García Márquez)

Os alunos criaram um final para o conto do escritor colombiano. A seguir você pode ler parte do conto e os textos que dão continuidade a ele.


     Hugo, um ladrão que rouba somente aos finais de semana, entre em uma casa num sábado de noite. Ana, a dona, uma bonita trintona e insone empedernida, o descobre em flagrante. Ameaçada com a pistola, a mulher lhe entrega todas as jóias e coisas de valor e lhe pede que não se aproxime de Pauli, sua filha de três anos. No entanto, a menina o vê e ele a conquista com alguns truques de mágica. Hugo pensa: “Por que ir embora tão rápido se está tão bom aqui?”. Poderia ficar todo o final de semana e aproveitar plenamente a situação, pois o marido – sabe isso porque os havia vigiado - não regressaria de sua viagem de negócios até domingo à noite. O ladrão não pensa muito: veste as calças do senhor da casa e pede a Ana que cozinhe para ele, que sirva um vinho e que coloque alguma música para a janta, porque sem música não se pode viver.
      Ana, preocupada com Pauli, enquanto prepara a jante, pensa em algo para tirar o cara de sua casa. Enquanto prepara a janta pensa em algo para tirar o cara se sua casa, embora não possa fazer grande coisa porque Hugo cortou os cabos do telefone e a casa está muito distante. É de noite e ninguém vai chegar. Ana decide colocar um remédio para dormir no copo de Hugo. Durante a janta, o ladrão, que durante a semana é segurança de banco, descobre que Ana é a apresentadora do seu programa de radio predileto, um programa de música popular que ouve todas as noites, sem falta. Hugo é seu grande admirador e, enquanto escutam al grande Benny canatando Como foi em uma fita, falam sobre música e músicos. Ana se arrepende de fazê-lo dormir, pois Hugo se comporta tranquilamente e não tem intenções de machucá-la, mas já é tarde porque o sonífero já está no copo e o ladrão, feliz, o bebe todo. Contudo, houve um equívoco e quem tomou o remédio foi Ana, que dorme rapidamente.
     Na manhã seguinte, (a partir daqui os alunos deveriam produzir seus textos)
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   Na manhã seguinte, Ana acorda assustada porque o bebê e o ladrão não se encontravam mais na casa. Desesperada, Ana sai porta à fora atrás de sua filha. Percorreu toda a cidade e não a encontrou. Então ela se  lembra que havia um lugar da cidade que ainda não tinha procurado: o parque. Ela vai até lá e encontra o ladrão e a filha. Ele explica à Ana que saiu da casa porque o bebê estava chorando muito e que resolveu dar um passeio no parque para ver se a criança parava de chorar, o que funcionou. Ana perguntou porque havia feito aquilo e ele respondeu:
     - Fiz isso porque sou um grande admirador do seu trabalho e quando olhei pra você decidi que é com você que eu quero me casar e ser feliz até o fim dos tempos.
      Ana ficou sem ter o que dizer. Ele disse:
     - Não fale nada, apenas me beije.
(Lucas)
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     Na manhã seguinte, Ana se desperta e ao seu lado está uma linda cesta de café da manhã. Ana se surpreende e desce correndo para ver sua filha Pauli.
        - Tomou seu café? - pergunta Hugo.
        - Cadê Pauli? - pergunta Ana.
       Pauli sai correndo de seu quarto e corre para os braços de sua mãe. Tranquilamente, Hugo vai ate o quintal e brinca com o cachorro. De repente escutam um barulho de carro. O cachorro rapidamente vai para a frente da casa e começa a latir, afinal, foi seu dono que chegou.
        O marido de Ana entra em casa e grita:
        - Querida, cheguei mais cedo!
        Hugo vai para a frente e ameaça:
       - Mais um passo e atiro.
       Hugo percebe que se trata de um grande apresentador de uma emissora de tv muito famosa. Então, não faz nada e ainda pede perdão.
       E, no final das contas, Hugo acaba morando nessa mesma casa.
(Franciele, Thalia e Renata)
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     Na manhã seguinte, Ana acorda e desce em direção à sala e se depara com a imagem do tal bandido brincando com sua filha. Ana se impressiona.
      Ana começa a achar que é uma boa ideia o ladrão passar o final de semana em sua casa, pois nada mais estava em perigo. Ela nem estava sentindo a falta do seu marido, pois, por incrível que pareça, ela se sentia bem ao lado do ladrão.
      Ana começou a conversar com o ladrão e foi descobrindo, ao longo de seu domingo, que o ladrão era um homem legal, simpático e divertido. Ana começa a se sentir atraída pelo ladrão e a cada segundo se apaixona ainda mais por ele.
      Quando o marido chega de viagem, fica apavorado e chama a polícia. Ana se acorda e começa a gritar. Seu marido diz:
      - Meu amor não se apavore, ele já se foi. 
      Ana diz:
     - Cale a boca! Eu sei que você foi viajar por causa da sua secretária. Você me trai! Ela sai correndo, vai até a polícia e tira o homem que amava (o ladrão) de lá.
     Ela se declara para ele e ele fala que também a amava.
     E eles viveram felizes para sempre.
(Greice e Marcelly)
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      Na manhã seguinte, Ana acordou, olhou em volta e não notou a presença de Hugo. Procurou na casa toda e nada dele. Sentiu um certo alívio e preocupação. Foi tão bem tratado...por que iria tão rápido? 
       Agiu como agiria em qualquer outro dia. Saiu para trabalhar e voltou pra casa. Quando ela entrou em casa, viu que Hugo estava lá. Ele tinha saído por aí e voltou pra casa. Ela perguntou a ele o que ele foi fazer e ele disse que foi resolver uns assuntos.
(Vítor)
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     Na manhã seguinte ele disse pra ela:
     - Obrigado, você é bastante legal.
     - Eu tentei colocar remédio na sua comida para você dormir, só que coloquei no prato errado e eu acabei dormindo - diz Ana.
     Hugo pegou a pistola na mão trêmula e atirou. Mas, por sorte, Hugo atirou errado e depois perdoou Ana.
(Marcielle  e Caroline)
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     Na manhã seguinte, Ana acorda rapidamente pensando:
     - O que será que aconteceu com minha filha?
     Ela vai a seu quarto e Pauli está lá dormindo feito um anjo.
     Na manhã de segunda Ana leva Pauli na creche. Contudo, Hugo está seguindo-as e quer atropelar a Pauli que Ana sempre protegeu. Hugo vai muito rápido, mas Ana se joga na frente de sua filha e quem acaba sendo atropelada é ela.
    Pauli chora muito, pois sua mãe está sofrendo demais.
    Ligam para seu marido e ele vai buscá-la para irem ao hospital.
    Aos poucos Ana vai melhorando. Mas, numa noite de sábado, dia em que ela foi assaltada, ela sonha com Hugo. Foi um sonho muito estranho. Não deu para entender nada. Domingo de madrugada, Hugo vem com uma faca, colocou-a no pescoço de Ana e perguntou muitas vezes onde estava Pauli. Ela não queria responder, mas depois falou que a menina estava na casa da sua tia.
     Ana ligou rapidamente para seu marido avisando para ele ir buscar Pauli o quanto antes e depois buscá-la no hospital para fugirem para outro país. E então viajam para a Espanha. Lá são muito felizes como uma família alegre.
(Mayara e Giullia)
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     Na manhã seguinte, Ana acorda no seu quarto de pijama, como tudo no seu devido lugar e vai dar uma olhada no quarto de sua filha, que está deitada e dormindo. 
      Ana fica muito preocupada, sai procurando o ladrão pela casa e acha um bilhete escrito que pelo ladrão pedindo desculpas por ter assustado elas, que adorou a menina Pauli e que qualquer dia faria uma visita a elas. Ana ficou feliz em ler o bilhete e vai ligar para o marido que já está voltando pra casa.
(Rochielle e Tamires)
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     Na manhã seguinte, eles começam a ficar mais e mais próximos.
     Todos os sábados Ana e Hugo se encontravam escondido.
     O marido de Ana começou a desconfiar até que um dia ela levou Hugo para sua casa e o marido flagrou os dois. Ele expulsa a mulher de casa. Ela foge com Hugo.
     Passaram-se seis meses. Ana percebeu que não aguentava viver longe de sua família, pois só estava com Hugo por interesse. Ele não tinha mais dinheiro para sustentá-los, então ela decide voltar para casa.
      O marido aceita Ana , pois ele não vive sem o seu amor. 
(Ana Clara e Laura)
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     Na manhã seguinte, Hugo acordou com o choro de Pauli. Não sabendo o que fazer, levou Pauli rapidamente ao médico.
      Nesse meio tempo, Ana acordou desesperada atrás de Pauli e de Hugo. Como estava sem telefone, correu até a vizinha e ligou para seu marido, que não tinha muito o que fazer. Então, ligou para a polícia e disse que alguém tinha raptado sua filha Pauli.
        Estavam loucamente atrás de Hugo. Quando o encontraram, ele estava na sala de emergência de mãos dadas com Pauli. Levaram Hugo para a delegacia e assim ele ficou anos lá.
        Ana descobriu que se Hugo não tivesse levado Pauli ao hospital a menina estaria morta.
(Gabriela e Laurini)
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       Na manhã seguinte, ela se acorda e vê o ladrão roubando algumas sementes. 
      - Você passou o final de semana aqui e continua roubando. Você não tem juízo! - diz Ana.
     - E daí? Eu vou continuar roubando porque eu descobri que você colocou algo na minha bebida para eu dormir e ia me entregar para a polícia. - disse Hugo.
     - Eu não ia entregar você para a polícia porque eu te amo.
     - O que você disse?
     - Nada.
     Por dentro Ana queria gritar bem alto que amava o ladrão, mas ela não tinha coragem e tinha vergonha.
    - Eu te amo. - disse Hugo, mas Ana não ouviu e ele repetiu:
    - Eu te amo.
    - Eu também.
    Os dois correram um em direção ao outro, se abraçaram e se beijaram. Ele levou Ana em um penhasco para fazerem um piquenique. 
     Um tempo depois, se casaram e tiveram dois filhos: Huguinho e Aninha. Huguinho cresceu ouvindo as histórias do pai. Quando fez 18 anos começou a roubar sementes e aí começou uma nova história, a do ladrão de domingo.
(Élson)
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     Na manhã seguinte, Hugo acorda Ana perguntando o que havia acontecido. O ladrão havia feito café da manhã e ofereceu à Ana, que começa a gostar dele.
      Hugo era um cara gentil e bem legal. Tratava Ana muito bem, pois a admirava muito.
      A apresentadora começa a amar o ladrão. Ele parou de roubar e se tornou um cara descente.
      O marido de Ana voltou de viagem e viu que Ana estava com outro homem. Ele pediu para que ela escolhesse entre ele ou um ladrão, achando que ela fosse escolher ele. Porém Ana escolheu Hugo. Os dois se casaram, ficaram felizes e o marido de Ana virou ladrão.
(Élido)
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     Na manhã seguinte, Ana acorda sem se lembrar de nada e vai até o quarto de Pauli, que estava dormindo.  Quando Pauli acordou perguntou para a mãe:
    - Lembra da noite passada?
    - Não.
    - Por que não, mãe? Na noite passada tinha um homem aqui com uma arma e disse que queria vinho e janta.
     Aos poucos Ana foi se lembrando que havia posto um sonífero no copo de vinho para ele tomar mas quem acabou bebendo foi ela.
      Um pouco mais tarde o ladrão bateu na porta dela:
      - Oi. Vim lhe trazer suas jóias. Me arrependi porque já roubei muitas coisas.
      - Por que se arrependeu?
      - Porque você trabalha no meu programa de rádio predileto. Você me desculpa?
      - Sim, porque é legal e ainda fez a minha filha sorrir com as mágicas.
     Na manhã seguinte ele cumpriu o que havia falado e nunca mais voltou.
(Thalles)
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     Na manhã seguinte, Ana acorda e encontra a casa em ordem. Hugo havia voltado atrás e não havia levado nada da casa.
       Quando Ana desce até a sala dá de cara com uma carta escrita por Hugo. Na carta, ele falava que tinha se arrependido do que havia feito em todo seu passado. Disse também que admirava muito seu trabalho e que depois desse dia iria levar uma vida descente.
(Gabriel, Valdoir e Fernando)
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     Na manhã seguinte, Ana acorda com ele servindo café na cama para ela. 
     - Nossa! Muito obrigada. 
     - Para minha melhor "amiga" faço tudo.
     Acordada, Ana vai ver sua filha Pauli. Lá estava ela dormindo como um anjo. Os dois se sentam na varanda e contam as histórias de suas vidas. Ana conta que está passando dificuldades no seu casamento, pois seu marido a traiu com a empregada de sua empresa. Hugo conta que seu pai era futuro presidente dos Estados Unidos. Os dois estão a ponto de se beijar quando Ana interrompe:
     - Acho que Pauli acordou.
     Papo vai, papo vem, já é de noite e os dois estão ficando. O marido chega e pergunta:
    - O que está havendo aqui?
    - O que nunca aconteceu em 10 anos de casamento contigo.
    Ana e Hugo se casam. Seu pai morre e deixa uma herança do tamanho de Nova York e eles viveram loucamente de amor a vida toda.
(Leonardo)
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     Na manhã seguinte, Ana se acorda e vê que Hugo estava dando mamadeira para o bebê e começa a sorrir. Ela se lembra que seu marido já está chegando e fala para o ladrão ir embora rapidamente. Ele larga o bebê no sofá e vai saindo com as jóias na mão, correndo pelo porta de trás da casa. 
     O marido chega e pergunta a Ana se ela quer sair à noite. Ana aceita e e ele pede para que ela use o colar que ele deu. Ele foi pegar o colar e não achou. Perguntou para Ana se ela havia mudado de lugar. A mulher não queria falar que o ladrão havia roubado as jóias. Ficou pálida. O marido começou a desconfiar de alguma coisa e perguntou para Ana onde estavam as jóias.
     O marido foi denunciar o ladrão, que fugiu da polícia. Quando foi assaltar outra casa, a polícia já estava pronta para prendê-lo. A polícia armou uma armadilha para o ladrão. Quando ele foi assaltar, um policial lhe tirou a arma e algemou o ladrão, que foi preso. Ana foi visita de todos os domingos e ele ficou bem na prisão, pois ela trazia sempre uma comidinha para ele.
(Felipe)

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O surgimento do blog

Este blog é o resultado de um projeto de estágio de Língua Portuguesa realizado na turma 61 da escola Roque Gonzáles (Porto Alegre, RS) cujo tema central foi os mistérios presentes no gênero textual denominado conto. Após a leitura e discussão de alguns contos ("O Barba Azul", "O Ladrão de Sábado", "A morta", entre outros) e dos elementos constitutivos destes, os alunos produziram seus próprios contos, postados aqui neste blog. O objetivo central do projeto era que essas produções fossem motivadas pela possibilidade da existência de um público leitor (aqueles que acessassem o blog), ou seja, de um possível interlocutor para os contos escritos pelos alunos.

Esperamos que gostem!